Vão
Quem não gostaria do romance imortalizado, idealizado na pessoa que lhe somaria, incontestavelmente, benignidade e calmaria após toda a tentativa fatídica?
Como uma criança que procura o papai Noel, em vão te procuro. Elevei-me, em expectativa, a trilhar os quatro ventos, eu juro! Fui, sem expectativa, atravessando os mares que existiram, atrás daquilo que me disseram que existia. Penso que mentiram. Cá estou, sem mais lugares a procurar, sem mais trilhas a trafegar. Resta apenas acreditar na falácia apresentada sem murmurar. Afinal, quem acreditou nos tais falantes é quem vos escreve. Como quem acredita piamente, acreditei nessa fábula breve. Em vão procurei o vão criado pela abstinência da história ser verídica, Quem não gostaria do romance imortalizado, idealizado na pessoa que lhe somaria, incontestavelmente, benignidade e calmaria após toda a tentativa fatídica? Não esqueceram de me contar a história, esqueceram de falar que isso não existiria. Poderia até tê-la achado, mas dificilmente a teria encontrado. A ânsia pela chegada de alguém que preencha o vão é mera especulação do homem que se encontra enganado. Procurando o espaço perdido, quando deixado de lado em vão.
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